
Lagos, Algarve – A Ordem do Templo OSMTHU reuniu uma série de conferências no dia 2 de março, trazendo diversos oradores que exploraram temas relacionados com a simbologia, a identidade nacional e desafios éticos. O evento contou com palestras de especialistas em diferentes áreas, proporcionando uma visão abrangente e aprofundada sobre temas relevantes. Abaixo, apresentamos um resumo das intervenções:
Pe. José Manuel Pacheco – “Símbolos e a Liturgia”
- Explorou símbolos do Novo Testamento, com destaque para a transfiguração.
- Abordou a presença de símbolos na liturgia, como as cinzas no início da quaresma.
- Refletiu sobre a importância da imagem e o papel da comunicação social na disseminação de símbolos.
- Concluiu incentivando a promoção da paz.

Jaime Ramos – “Organizações Morais e Desafios Nacionais”
- Analisou o papel das organizações morais na sociedade, destacando eventos históricos em Portugal.
- Abordou desafios atuais, como o envelhecimento populacional e a desertificação do interior do país.
- Refletiu sobre a importância de debater temas fundamentais, mesmo aqueles considerados politicamente sensíveis.
- Propôs a necessidade de preservar a memória histórica.
Luis Alves Costa – “Instrução versus Formação – Uma Perspectiva do Ensino”
- Diferenciou instrução (aquisição de conhecimento) e formação (desenvolvimento do ser).
- Destacou a responsabilidade compartilhada na educação, não sendo exclusiva da escola.
- Apontou a desconexão dos estudantes com símbolos nacionais e a língua, enfatizando a importância do significado.
- Recordou que os símbolos são a linguagem cifrada das aspirações humanas
- Utilizou o exemplo da igreja Santa Maria do Olival para ilustrar mudanças simbólicas no tempo.

Nuno Campos Inácio – “Simbologia Imaterial”
- Explorou a simbologia imaterial, incluindo tradições, rituais, e eventos festivos.
- Enfatizou a universalidade das festividades, que transcendem barreiras religiosas.
- Destacou a importância de preservar esse património imaterial.
- Sublinhou que a essência das festividades é universal e não está limitada às várias religiões. As festividades transcendem-nas. Celebram uma realidade que é mais vasta do que elas.
Pe. Carlos Aquino – “Simbologia na Liturgia e Experiência Viva”
- Abordou a visão do Papa Francisco sobre símbolos e a importância de tornar-se capaz de entendê-los.
- Destacou que a liturgia é composta por sinais e símbolos que conduzem à experiência viva.
- Enfatizou a autenticidade dos símbolos na comunicação do mistério.
- Defendeu que o homem moderno se tornou analfabeto e já não consegue ler os símbolos, questionando como podemos tornar-nos “capazes de símbolos”. Não se trata só de fazer uma interpretação intelectual, mas de a tornar numa experiência viva.

Manuel J. Gandra – “O Símbolo e Seu Significado”
- Analisou o símbolo como sinal de reconhecimento, considerando elementos como a direção de leitura.
- Explorou a interpretação neo-platônica do símbolo visível como reflexo de uma realidade invisível.
- Refletiu sobre a subversão de símbolos e suas consequências., dando abundantes exemplos depois de ter mostrado o mesmo simbolismo na iconografia tradicoinal.
- Concluiu afirmando que a subversão dos símbolos leva à subversão das ideias
Artur de Jesus – “Identidade Nacional e Símbolos”
- Criticou a falta de conhecimento sobre os símbolos nacionais, defendendo a necessidade de ensinar a identidade portuguesa nas escolas.
- Explicou o significado dos símbolos nacionais, como a bandeira e a esfera armilar.
- Ressaltou a importância de respeitar e preservar a herança cultural e histórica. A perda dos símbolos é o empobrecimento da nossa herança.

Luis Natal Marques – “Desafios Éticos da Inteligência Artificial”
- Questionou a compreensão de Deus e explorou as leis que governam a nossa existência.
- Abordou os desafios éticos da inteligência artificial, incluindo a questão das emoções das máquinas.
- Ressaltou o papel da ética diante das novas tecnologias.
- Concluiu com um desafio: todo (o ser humano) é mais do que o simples somatório das partes de que é feito; Assim, se todos os órgãos que nos compõem têm uma finalidade, qual é, afinal a nossa própria finalidade?
Rui Lomelino de Freitas – “Sofia Perene – O Despertar Interior Através do Símbolo”
- Apresentou o conceito de Sofia Perene, destacando o símbolo como meio de despertar interior.
- Questionou o significado pessoal dos símbolos e a jornada da imagem ao conceito.
- O conceito deve levar à experiência, caso contrário é estéril
O evento em Lagos proporcionou uma rica troca de ideias sobre simbologia, identidade nacional e desafios éticos, contribuindo para uma compreensão mais profunda desses temas fundamentais.

Um agradecimento muito reconhecido a Todos os participantes que se associaram a este nosso propósito de doar bens alimentares a uma instituição de apoio social.
Este é o resultado das doações de Todos vós nas Jornadas:
2 óleo
2 azeite
6 atum em lata
1 leite aveia
2 bolacha Maria – embalagens de 4 pacotes
2 açúcar
2 farinha
3 salchicha em lata
5 Macarrão
7 esparguete
24 arroz
5 grão
2 feijão
2 feijão em lata
1 amêndoas de chocolate
A Todos os participantes e aos doadores o nosso obrigado.
O evento terminou com uma doação de sangue no Hospital de Portimão no dia 3 demarço.
